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A política do filho único foi uma política implementada na china entre os anos de 1979 até 2015, no qual as famílias não podiam possuir mais do que 1 filho por família.
Essa atitude, adotada pelo governo Chinês, foi uma medida adotada para controlar o crescimento populacional presente no país na segunda metade do século XX.
A adoção dessa medida, gerou impactos que se faz presente até os dias atuais, tanto no contexto econômico como no contexto social.

Contexto Histórico

Antes de tudo, em meados do século XX (1950-1960) a China experimentou um cenário de crescimento populacional explosivo.
A partir dai, o governo chinês, preocupado com essa situação e como seria capaz de sustentar essa população crescente, decidiu tomar medidas drásticas. A política do filho único veio de encontro, apresentando assim uma solução direta para essa preocupação e suas consequências.
Em 1979, sob a liderança de Deng Xiaoping, foi implementada oficialmente a política e, consequentimente, aliviar a pressão demográfica sobre os recursos naturais e econômicos no pais.

Deng Xiaoping

Implementação e Regras

A política do filho única dizia que cada família poderia ter apenas um 1, claro que com algumas exceções, como por exemplo em áreas rurais, onde era permitido que as famílias pudessem ter dois filhos, caso o primeiro fosse uma menina.
Além disso, minorias étnicas também tinham mais flexibilidade na política. Para que fosse atendida, o governo impôs multas, demissões em cargos públicos e perda de benefícios caso tivessem um segundo filho.

Impactos

A princípio, por se tratar de uma política que afeta a taxa de natalidade, isso desencadeia um conjunto de problemáticas ao longo dos anos.
Alguns desses impactos foram:
Impactos Negativos:
– Redução da taxa de crescimento populacional;
– Perda da força de Trabalho;
– Desequilíbrio populacional;
– Abortos seletivos para crianças do sexo feminino.

Impactos positivos:
– Diminuição na pressão dos recursos naturais;
– Redução na pressão urbana;
– Permitiu um investimento mais adequado na educação e saúde.

Abolição da política do filho único

Por fim, em 2015, a política do filho único encontrou seu fim, permitindo que todos os casais a partir dai pudessem ter dois filhos. Essa decisão foi tomada devido as preocupações demográficas e econômicas que essa política estava desencadeando. Entretanto, essa transição não demonstrou ser suficiente para reverter as tendências demográficas causadas. Muitas famílias acabaram, por sua vez, optando por continuar tendo 1 filho devido ao costume e o alto custo de vida, principalmente nas cidades.

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