Obsolescência programada: O que é e suas consequências

A obsolescência programada (Obsolescência Planejada) refere-se à prática de planejar e projetar produtos com uma vida útil intencionalmente reduzida.

Dessa forma, trata-se de uma estratégia utilizada por indústrias com o objetivo de estimular o consumo por meio da substituição frequente de bens duráveis, como eletrônicos, eletrodomésticos e até veículos.

Sendo assim, as industrias desenvolvem produtos com a vida útil propositalmente reduzida para que novamente haja o consumo de novos produtos.

Tipos de Obsolescência Programada

A principio, a obsolescência programada não se limita ao fato que um objeto perde a funcionalidade. Muitas das vezes está relacionada ao lançamento de novas versões ou até mesmo à percepção do cliente de que o objeto está “fora de moda”.

Sendo assim, ocasiona o descarte de produtos em estado funcionais. Mas quais os tipos de Obsolescência Programada?

1- Sistêmica: Essa obsolescência se da quando um produto, como um computador, começa a ser incompatível com as novas versões de sistemas operacionais ou com dispositivos atualizados.

2- Datada: Por outro lado, a datada refere-se a produtos programados para deixarem de funcionar ou serem desativados após uma determinada data, independentemente de sua condição técnica.

3- Perceptiva: Por sua vez, está relacionada à aparência ou design do produto. Alterações estéticas planejadas em eletrônicos ou outros produtos, fazem com que modelos anteriores pareçam ultrapassados.

4- Legal: Por fim, acontece quando mudanças na legislação tornam certos produtos proibidos. Um exemplo é a restrição ao uso de veículos movidos a diesel em áreas urbanas de algumas cidades europeias.

Dessa maneira, esses diferentes tipos de obsolescência reforçam uma falsa necessidade de determinado produtos, aumentando assim a necessidade de consumir.

Impactos ambientais e sociais

De modo geral, é nítido o impacto ambiental causado pela obsolescência programada, afina, com o aumento do consumo, ocorre um elevado descarte de resíduos no meio ambiente, gerando assim, um problema de onde descartar tanto material.

Por outro lado, do ponto de vista social, essa prática aprofunda desigualdades ao impor um ritmo de consumo acelerado que nem todos conseguem acompanhar. Isso pode gerar endividamento, insatisfação e exclusão digital, principalmente entre os grupos mais pobres.

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